26 de julho de 2016

Medo


Sim eu tive medo.
Medo de acertar, errar, cair e levantar.
Medo da felicidade, aquela avassaladora felicidade que chega e se aconchega
Tive medo de compartilhar o amor e aquela bagunça que existe dentro de mim, a bagunça da casa e daquele cômodo desarrumado cheio de discos e livros empoeirados.
Fiquei com medo de dividir meus filmes favoritos e as musicas das velhas fitas e de como sou estranha em gostar de coisas antigas
Tive medo de o meus caos  ferrar com toda aquela felicidade que queria  florir
Quando resolvi florescer e deixar todo amor falar, já me encontrava abandonada, largada e sozinha. As cortinas haviam se fechado e a plateia já não se encontrava mais lá
Há historia não encantava ninguém.
A trilha sonora continuava, o vento frio soprava e as cenas ficaram paradas, iriam ficar empoeiradas na gaveta.
Então vem um Novo, novo olhar, novo sorriso, novo gostar e um novo sentir.
E aquele enredo começa , me faz pensar e questionar cada linha desde o começo. E me faz acreditar que talvez dessa vez  eu saiba cantar a nossa historia.

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