27 de julho de 2016

Minha Bagunça

Foi assim, chegou invadindo meus cômodos,
Colocando  as almofadas do sofá e mudando escrivaninha de lugar. Na mesinha de centro tira toda aquela poeira que eu deixei acumular. Na biblioteca vai organizando os livros e discos que deixei jogado, Sentado na varanda vai organizando as minha plantas, molhando cada  montinho de terra. Os quadros encostados no canto da sala vão ganhando espaço nas paredes. Senta na poltrona, Olha-me de canto, limpa os óculos, abre aquele sorriso frouxo que tem e me chama de pequena.  Consigo identificar nesses olhos grandes que chegou pra organizar, aquela velha bagunça que ninguém tinha paciência. Não se importando com todo caos, medo e os devaneios.  Minha morada será nos teus braços, nos seus traços.
By: Thata G.

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